E atenção às palavras. Essas andam de mão dada com a farsa e caem nesse abismo que nos tira o fôlego que é a ambiguidade, os males-entendidos. Esta é importante: cuidado com as palavras. Há as que são muito pesadas, deixa-as para quem as conseguir carregar.
Sempre.
Quero-te.
Nunca.
Amor.
Vê como são grandes. À sua imagem, a desilusão vem sempre em ponto catastrófico. Vê-te pequeno, nelas. Procura saber, no mais íntimo de ti, se as queres mesmo dizer. Se as sentes, de certeza.
E não te esqueças da relatividade das certezas. Hoje estou convicta disto, talvez amanhã já não esteja assim tanto.
nem mais.. as palavras conseguem ser perigosas :/ *
ResponderEliminarParece-me que acertaste em cheio. Há claramente uma diferença entre elas que merece ser usada com respeito, e pede muito muito cuidado.
ResponderEliminaracho que disto devia ser feito uma carta corrente. toda a gente devia sabe-lo!
ResponderEliminar«Há as que são muito pesadas(...)» mas as que eu temo mais são as que são vazias.
ResponderEliminarBem verdade.
ResponderEliminarHá palavras mais pesadas que o pesado silêncio.
:)