domingo, janeiro 31, 2010

Querida Joana,




Hoje somos tão bonitas como ela.

segunda-feira, janeiro 25, 2010

I'm not calling you a liar,
Just don't lie to me.
I'm not calling you a theif,
Just don't steal from me,
I'm not calling you a ghost,
Just stop haunting me,

And i'll love you so much,
I'm gonna let you,
Kill me.

There's a ghost in my lungs
And it sighs in my sleep,
Wraps itself around my tongue,
as it softly speaks
then it walks,
then it walks with my legs

To fall,
To fall,
To fall, at your feet.

though but for the grace of god go on

And when you kiss me, i'm happy enough to die.

I'm not calling you a liar,
Just don't lie to me.
Ain't i'll love you so much,
I'm gonna let you
I'm not calling you a theif,
Just stop,
And i'll love you so much,
I'm gonna let you,
Ohh,
I'm not calling you a ghost,
Just stop..

there's a ghost in my mouth and it talks in my sleep
wraps itself around my tongue as it softly speaks
then it walks,
then it walks,
then it walks with my legs

to fall at your feet

oh but for the grace of god go on
and when you kiss me i am happy enough

Música: Florence and The Machine.

sábado, janeiro 23, 2010

You don't understand me now
I wonder if you ever will
I wonder if you'll ever try.


And don't get sad about
All the strange things I wrote
They faded as the ink dried.


(...)

I'll catch you on the hardest falls
I'll carry you inside these walls

We'll sing through the highest tides.


So I say go, go
Hold your fists high
Grown, slow
Stand up for the fight though
I hope you never have to.


So I say run, run
My sparkling light
Have your fun
And then come home at night
I'm sure you'll tell me something new
I can see the world through you.
Música: David Fonseca.
Ontem: um concerto e bons momentos. Hoje: tudo muda.

sábado, janeiro 16, 2010

Quanto mais te baixas mais se vêem as cuecas? Isso era antes.

quarta-feira, janeiro 13, 2010

in «Metro»

Caranguejo: Quando sabemos quanto somos, não há comentários maldosos que nos derrubem. Sem arrogâncias, reconheça o seu valor.

segunda-feira, janeiro 11, 2010

Quando o autocarro vai na faixa errada.

R: Estás a pensar em quê?
M: Em nada. Mentira.
R: Estás triste?
Pausa.
M: Olha-os ali... Estão felizes, não estão? Brilho.
R: Sim... Suspiro.


M: O que tens?
R: Nada. Estou cansado. Mentira.
M: Logo, ligo-te a perguntar.


M: O que tinhas?
R: É o vazio que sinto em relação ao amor, M.
M: E será que precisas de estar cheio disso?
R: Sim...
M: Não sabes no que te queres meter.

domingo, janeiro 10, 2010

O que tu já devias saber. E eu também.

Ama-te primeiro. Não prometas o mundo a alguém se não sabes o teu lugar nele.
E atenção às palavras. Essas andam de mão dada com a farsa e caem nesse abismo que nos tira o fôlego que é a ambiguidade, os males-entendidos. Esta é importante: cuidado com as palavras. Há as que são muito pesadas, deixa-as para quem as conseguir carregar.

Sempre.
Quero-te.
Nunca.
Amor.

Vê como são grandes. À sua imagem, a desilusão vem sempre em ponto catastrófico. Vê-te pequeno, nelas. Procura saber, no mais íntimo de ti, se as queres mesmo dizer. Se as sentes, de certeza.
E não te esqueças da relatividade das certezas. Hoje estou convicta disto, talvez amanhã já não esteja assim tanto.

domingo, janeiro 03, 2010

Voltar atrás.

A viagem foi dolorosamente longa. A cada vagar pude imaginar-te esperando-me. A cada vagar pude temer que não o fizesses. Quando o comboio finalmente estagna, multidões precipitam-se para as suas bagagens. Evacuam à medida que abrem as portas de saída e inundam a estação de passos. Casacos compridos, guardas-chuvas a um estalido de se abrirem como janelas em dias de verão quente. Chove lá fora, quase torrencialmente. Permaneço sentada, escuto a chuva. Não sei se me esperas ou porque receio tanto saber. Alguém que me avisa que tenho de sair aqui e dou por mim a achar a viagem dolorosamente curta. Agora não tenho tempo para voltar atrás, o comboio estagnara de repente. A porta de saída está aberta e os meus passos mal se ouvem com o temporal que faz lá fora. Cá fora receio não te encontrar nas multidões que povoam a estação. Temo não te reconhecer. Estou atrapalhada, seguro a mala com as duas mãos. Presta atenção aos sinais - estou atrapalhada e por isso pego na mala com as duas mãos.
Vejo-te.
És inconfundivelmente tu. O teu ar nórdico, quase cru, a tua boca pouco modesta. Bonita, a tua boca. É inconfundivelmente a tua.
Avanço na tua direcção.
Perto de ti, aproximo o meu rosto do teu. A minha testa está perto da tua. O meu nariz, distraído, toca no teu. Os meus lábios, entreabertos, pairam próximos dos teus. Inconfundiveis, os teus lábios. Não há saudações, só a minha mão que segura a tua nuca, os meus olhos que se fecham. Quero sentir o teu cheiro, não digas nada. Presta atenção aos sinais - quero ficar aqui.
Largo a mala e o chão queixa-se num estrondo ignorado. Quero segurar-te com quantas mãos tiver o meu coração, sentir-te o peito, ter-te de olhos fechados. És tu. Estás comigo. Estou aqui. É verdade, é inconfundivelmente real.


Acordo.
Chove torrencialmente na minha janela, ou perto disso. O peito está acelerado, mãos que procuram um sossego ignorado, perdido. Não sei o que sonhei, mas sei que foi contigo. Foi inconfundivelmente contigo - foi o balbuciar do teu nome que me acordou, ainda me enchem o céu da boca as tuas iniciais, e os meus lábios sabem à tua língua. Mordo-os, levemente - Bom dia, meu querido.